Já no século XVI aqui existia uma quinta, chamada Quinta do Paio por pertencer a D. Francisco de Melo Sampaio, neto da castelã de Punhete e amigo de Camões que lhe dedicou uma trova do célebre Banquete das Trovas. Dos tempos de Camões, cuja passagem pela quinta é muito provável, subsistem ainda algumas construções, com destaque para as adegas, agora adaptadas a restaurante com a designação Refeitório Quinhentista.
Pertenceu, no século XVII, a D. Fernando Mascarenhas Lencastre, capitão de Goa, governador da Índia e depois de Pernambuco que, por testamento de 1714, doou a quinta, já então chamada de Santa Bárbara, aos Jesuítas. Daí até à expulsão da ordem de Portugal, em 1759, a quinta conheceu a sua época de maior esplendor.
Foram os Jesuítas que mandaram restaurar e beneficiar a capela, através de um contrato estabelecido com o escultor italiano João António de Pádua, em 1739. Nela merecem destaque o magnífico retábulo e o silhar de azulejos que conta a história de Santa Bárbara.
Fonte: http://www.cm-constancia.pt/index.php/pt/visitar/patrimonio#quinta-e-capela-de-santa-b%C3%A1rbara
Fonte de imagem: Município de Constância